segunda-feira, 20 de abril de 2009



Palavras eu não fabrico, ambaralham-se desconexas, dançam soltas pelo ar, ordená-las tento, porém nem sempre a contento, não desisto, não as deixo até esse quebra-cabeça
formar.

Busco os traços, rabisco linhas, envergo retas, corto caminhos, busco atalhos.

Não conto um conto apenas por contar, se o conto é porque teve um conto que me deu motivo de contar...

Não versejo por versejar, se versejo é porque os versos se fizeram alinhados cada um no seu lugar.

Não proseio por falta do que falar, proseio porque essa é a forma que encontro para meus casos relatar.


Não poeto por poetar, se poeto em forma de rimas despretensiosas é porque nesse poetar eu encontro meu sonho de vida, minha forma de brincar.

Brinco com gosto e com palavras...

Seco a lágrima que teima em cair enquanto meus pesadelos teimam em persistir...
Estou sentimental demais?
Não desejo nenhuma recompensa, só quero que isso acabe.... Ou será que vai é começar?









"Feliz daquele que no livro d'alma não tem folhas escritas e nem saudade amarga, arrependida, nem lágrimas malditas!"





[...]

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito foda!

fiquei sem palavras pro texto.